domingo, 25 de janeiro de 2015


“Estou te escrevendo, mas
 não é para voltar. 
Somos tão iguais.
Você negava. 
Eu negava, 
mas é a verdade, temos que aceitar. Somos iguais. Até nas sacanagens. 
Vai dizer que não notou isso?! 
Depois de tanto tempo nossos olhares se cruzaram novamente, sua boca sorriu bonito, mas nossas vidas
 já não se cruzam, não cabemos juntos. Somos estupidamente grandes 
para ficarmos juntos, ou estupidamente burros. Não sei ainda, mas foi a falta que nos separou. 
Mas nunca foi 
falta de amor. 
Você sabe e eu também sei, que entre nós vai mais além do que vontade, desejo e blá blá blá. 
Entre nós há amor. Não esse que você tem pela sua nova namorada. Nosso amor é 
diferente de todos os outros, 
melhor até. 
Sinto sua falta, 
senti hoje. 
Somos presas fáceis um do outro. Nos pertencemos, porém seguimos a vida, sem volta - talvez. 
E por descuido sempre acabamos um no outro. 
Somos perfeitos. Somos feito sob-encomenda. Somos um do outro. 
Não me diga que não, você sabe muito bem que sim. 
Para de bancar o machão, seja menos moleque, me procura, porra! Ainda é tudo seu aqui. 
Que por mais que meu mundo dê voltas, estou a sua espera. Só dessa vez seja homem, me ligue, me mande flores, chocolate, ou mande alguém me chamar. 
Me procura, amor, que eu aqui quero te encontrar. 
Te contar de como minha vida é sem graça sem você aqui. 
Te contar como é chato, como é ruim não ter você. 
Vamos lá, aparece, me desarma, desmonta e me puxa pra junto e me chama de sua. 
Essa era pra você não voltar, mas volta logo, gosto de você assim errado do jeito que é.”
(FJRS)

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