sexta-feira, 20 de março de 2015

me convenceu!
Realmente, tudo que tá acontecendo é muita coisa pra ser simplesmente sorte.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Lembro dele toda vez que alguém fala de beijo na testa. 
Ele tinha essa mania idiota de me dar um beijo na testa e dizer 'se cuida'. 
Não, não quero me cuidar. Você sempre que cuidou de mim. 
Não sei me cuidar sozinha. Por isso estou aos trapos agora.
 Volta! 
Volta e me beija a testa, a bochecha, a boca, o pescoço. Me beija o corpo inteiro, e me cuida. 
Volta! 
Porque sem ti não tá dando certo. Não to sabendo viver.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

"Essa foi a última vez que eu te disse 'boa noite'. Talvez você não tenha percebido que eu sempre te desejo e você não vê, mas eu vou dormir com aquele sentimento de que eu deveria parar com isso e deixar pra lá. Se eu deixo de insistir nisso dói menos, saca? Porque a exaustão chega. Chega bem naquela hora em que a canela já tá doendo de tanto correr. Eu insisto e você desvia. Não li a sua placa, meu bem. Mas deveria.
Tudo em você grita que eu deveria te esquecer, mas eu teimo. Bato o pé feito criança pequena querendo o boneco da vitrine. Exatamente assim: eu quero alguém que tá numa vitrine. Parece próximo, mas não tá. Tá distante, tem uma parede que separa a gente, e essa parede é você. Tu cospe na minha cara, faz escândalo em cada sinal, mas eu te leio, você diz claramente que eu deveria te esquecer. Mesmo que eu não queira.
Você me varre pra baixo do tapete e assopra, nunca me tira de vez de casa. Você não percebe ou é puro sadismo? É aquela coisa estranha de gostar de me manter ali pra algo que tem a ver com ego ou indecisão, com a decisão de um santo ou sinal divino, não sei. Não sei o que você espera pra mudar alguma coisa aqui, não sei nem se você percebe tudo o que fala e o que não diz. Você é furacão, eu sou a estadia. Uma hora você vai me destruir junto com a história toda. E eu ainda insisto.
Te digo que é pra vir logo pra casa porque uma hora eu paro de deixar a porta aberta. Eu nunca fui teu, mas poxa, achei tanto que você me quisesse como eu quero você. Como eu sempre quis você.
Não queria te esquecer, mas você pede. Tudo, tudo em você me diz isso. Você me força quando eu poderia fingir que não li os avisos, não previ o impacto, quando achei que ainda poderia. Talvez você não tenha percebido, mas eu insisto. Insisto e você me mostra, me suplica, me cospe na cara que eu deveria. E eu ainda te digo pra vir logo, mas rápido, porque uma hora eu paro de te chamar e te esqueço.
Você não me diz nada.
Só que dessa vez eu sei.
É a última vez que te desejo 'boa noite.'"
(Daniel Bonovoleto)

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

17 de Fevereiro. 
Terça-feira de Carnaval. 
23:43h. 
Facebook. 
Uma atualização de status: "Ele está em um relacionamento sério com".
Parecia que o tempo havia parado. As luzes se apagaram. Tudo perdeu a cor. Perdi o ar, o fôlego. As estrelas não brilhavam mais. Perdi o rumo. 
Onde estou? Que dia é hoje? O que aconteceu? Levei uma pancada na cabeça? Alguém me responde, por favor? Me ouçam! Estou aos berros! Por favor, me digam o que houve! O que aconteceu? O que está acontecendo?
Meus gritos ninguém ouvia. Nem podiam.. Eu estava em completo silêncio. Foi paralisante. Não conseguia mover meus músculos. Também não conseguia impedir as lágrimas de escorrerem no meu rosto. 
O que está acontecendo? Silêncio absoluto.
18 de Fevereiro. 
Quarta-feira de Cinzas. 
01:17h. 
Acordei do coma. 
Me encontrei na minha cama, travesseiro molhado, celular na mão. E aquela atualização ainda lá: "Ele está em um relacionamento sério com". 
E as perguntas: Por que isso tá me incomodando? Eu não tinha decidido seguir em frente? Eu não estava conseguindo seguir em frente? Eu não tinha dito a você "É, meu bem. Definitivamente, de você, eu só quero adeus"? Qual o meu problema, então? Por que as lágrimas continuam caindo?
A quem eu queria enganar, aquela hora da noite? Ele ainda era o meu desejo.
Agora? HÁ! Agora, simplesmente, a expressão 'seguir em frente' parece escrita em latim. Ela não faz sentido algum. Mais uma vez minha vida vai estacionar por sua causa? 
A resposta parece sim. Nada mais faz sentido. Nada mais tem cor. Tudo está cinza, nessa quarta de cinzas. 
Mais uma vez.
Quantos anos mais vai durar isso? Já se passaram 7 anos. E você ainda está aqui, bem aqui, dentro de mim. 
Mas e eu, meu bem? Sei que já não estou aí, dentro de você, mas.. alguma vez já estive?

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Não quero escrever sobre você. Não quero lembrar de você. Mas e a chuva que cai lá fora, o vento frio, o quarto fechado, seu cartão, a pétala da rosa vermelha que me deu e está guardada no meu livro favorito? E seu nome na tela do meu telefone, meu primo que me abraça e cisma de usar o mesmo perfume que o seu, o personagem do livro que tem um sorriso lindo como o seu, e esse fim de semana sem graça que só me faz querer você? Tudo conspira a seu favor, meu bem. E você nem sabe.. Porque você escolheu ficar longe. Mesmo eu oferecendo minha cama, meu abraço, meu chuveiro e todo meu amor. Não quero escrever sobre você, porque você é página virada em mim. Mas e a música no rádio que só canta você, minha melhor amiga que liga e pergunta se estou pensando em você, e seu cheiro que está em todo ar que respiro? Ah, e essa chuva que não passa! É culpa dela, amor, toda dela. Ela não me deixa sair de casa e beijar outras bocas, e abraçar outros braços, e deitar em outros colos. Ela me prende aqui. Me prende a você.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

(Memórias - Banda Malta)

sábado, 31 de janeiro de 2015

"Não quero nada de você. Não precisa se preocupar em me entregar flores ou me levar para jantar.  Não precisa me enviar músicas e dizer que lembrou de mim. Não precisa dizer que me achou linda. Não quero nem espero nada de você. Aliás... Quero, sim: o seu adeus.
Já que você não decide nunca se vai ou se fica, eu tomo a decisão por nós dois. Vá... Por que, de que adianta, serenatas a noite e sumiço no dia seguinte? Juras de amor a tarde e total silêncio pela manhã seguinte? Não, meu querido. Eu cansei do seu jogo.

A pior parte é que nessa sua de ir ou não, você bloqueia o caminho para eu sair ou para alguém que queira chegar. Então, dá meia volta e vai andando, tá? Porque você teve todas as chances de vir quando bem entendesse, mas optou por ficar pela metade. E eu quero alguém por inteiro.
Sua mão já me serviu de afago, de carinhos, de toques. Mas agora, eu só quero vê-la acenar. É, meu bem. Definitivamente, de você, eu só quero adeus. Não um "até logo" nem "até mais tarde". Isso, eu já ouvi demais." 
(Leca Lichacovski)